data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Renan Mattos (Diário)
O Parque Itaimbé, local de lazer para os santa-marienses, segue com a reforma que busca revitalizar a área. Contudo, na última sexta-feira, o secretário de Esportes e Lazer, Gilvan Ribeiro, afirmou, durante o programa CDN Entrevista, que as obras foram interrompidas após o Executivo solicitar a ruptura do contrato com a empresa que fazia o serviço. O motivo, disse o secretário, é que a empresa responsável não estava cumprindo com os prazos estipulados. A empresa tem até esta semana para se manifestar.
A revitalização envolve uma área que totaliza mais de 13 mil metros quadrados e fica na região das quadras esportivas e do Centro de Atividades Múltiplas Garibaldi Poggeti, popularmente conhecido como Bombril. O funcionário público Fernando Silva, 50 anos, considera que a situação está pior do que antes do início das obras. Ele critica as calçadas que estão inacabadas e cita que parte delas estão com marcas de pneus de bicicletas e pegadas de pessoas e animais:
- É questão de mobilidade urbana. Um cadeirante não conseguiria seguir na calçada nas condições que ela se encontra.
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ALÉM DO CONTRATO
Em outro ponto, próximo à concha acústica, há uma cratera que, desde meados de setembro de 2020, preocupa e dificulta a caminhada de quem passa pelo local. Em abril, foi improvisada uma passarela, que ameniza, mas não soluciona o problema. Também perto da concha, na pista de caminhada, alguns bueiros estão sem a grade, o que deixa um vão no trecho onde as pessoas caminham diariamente. Estes casos, no entanto, não são os objetos da empresa que prestava o serviço, mas são problemas citados recorrentemente por quem usufrui do parque:
- Isto precisa ser colocado em ordem, mas temos outros problemas ainda, como a iluminação que afasta as pessoas durante a noite. Temos que desconstruir este medo - diz o comunicador visual Oswaldo Bellé, 53 anos.
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Sobre a revitalização, Bellé acredita que é preciso descriminalizar e tornar mais atrativo o local, que é público, e merece ser melhor aproveitado pela população. Ele recorda de outros momentos quando o parque recebia eventos:
- Entendo que ainda durante a pandemia não ocorram, mas a própria concha acústica recebia atrações. Em outros trechos as pessoas praticavam parkour. Seria bom se isso voltasse a acontecer.
Ainda em entrevista à CDN, o secretário disse que haverá uma nova avaliação do que já foi executado no parque para que seja proposto um novo processo licitatório.
A OBRA
A reforma prevê drenagem pluvial para amenizar alagamentos e impedir que causem danos, pavimentação, construção de rampas de acessibilidade, construção de canteiros, intervenções nas calçadas e iluminação pública. Além disso, é planejado o conserto de uma quadra poliesportiva e a pista. O custo da obra, de R$ 464.970,35, tem participação dos ministérios do Desenvolvimento Regional e da Cidadania. As pastas liberaram o recurso no final do mês de dezembro de 2020. A obra iniciou em 20 de maio deste ano.
*Colaborou Gabriel Marques